| 23/01/2009 02h30min
A oposição ao governo Evo Morales fechou nesta quinta-feira sua campanha eleitoral para o referendo constitucional do próximo domingo com uma chamada à rejeição ao projeto, para evitar a instauração de uma suposta ditadura na Bolívia.
Os governadores opositores de Beni, Tarija, Chuquisaca e Santa Cruz, fizeram um grande ato em que pediram o voto de rejeição ao texto constitucional.
No ato, organizado em Santa Cruz, o governador do departamento de Tarija, Mario Cossío, disse em seu discurso que o presidente Morales procura "instalar através deste texto constitucional na Bolívia um regime totalitário".
— Ele levará a Bolívia por um mau caminho porque vai destruí-la — disse o governador sobre o projeto constitucional.
O presidente Morales fechou também nesta quinta-feira sua campanha a favor do projeto de Constituição e pediu a aprovação à nova Carta para "fechar as veias abertas da América Latina".
— Temos a
responsabilidade neste domingo de fechar as veias abertas da
América Latina. O que significa isso? Que nunca mais saqueiem nossos recursos naturais — argumentou Morales em um grande ato de fechamento de campanha, em Cochabamba, no centro do país.
O texto que será submetido à votação no domingo é o que foi acordado no mês passado no Congresso pelo partido de Morales com parte da oposição, após a introdução de mais de 100 modificações ao apresentado anteriormente pela Assembleia Constituinte, de maioria governista.
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